Contrato médico como pessoa física - riscos para recém-formados
Arthur Adam
7 de outubro de 2025

Quando o assunto é contrato médico, a maioria dos estudantes de medicina tem uma certeza: quer apenas ir cuidar de gente, voltar feliz para casa e seguir a rotina


Mas logo na entrada no mercado de trabalho surge uma pergunta inevitável: como receber pelos plantões? 


Durante entrevistas com estudantes na porta de uma faculdade de medicina, a reação foi unânime. 


Quando questionados sobre contabilidade, impostos e formas de contrato, as respostas foram: 


  • “Não faço ideia.” 
  • “Não sei.” 
  • “Nada disso foi falado na faculdade.” 


Essa realidade revela uma lacuna enorme: a graduação ensina tudo sobre o corpo humano, mas não ensina nada sobre contratos médicos, tributação e riscos fiscais


Estive presencialmente na Faculdade de Medicina Unicamp, entrevistando alguns alunos. Confira abaixo:

O que significa contrato médico como pessoa física 


Um dos entrevistados disse: 


“Acho que pessoa física. Na prática, eu não sei dizer como, qual seria mais vantajoso.” 


Essa fala representa o pensamento de muitos recém-formados. O contrato médico como pessoa física parece simples, pois o pagamento vai direto para o CPF. 



Mas o que parece vantagem, na verdade, esconde uma carga tributária altíssima. 


Um médico que recebe como pessoa física pode pagar até 27,5% de Imposto de Renda, além de contribuições adicionais. 


Isso significa que, em muitos casos, quase um terço do plantão vai para impostos. 


Contrato médico como pessoa física - riscos e alternativas para recém-formados

O desconhecimento sobre SCP e contratos na medicina 


Quando o assunto foi Sociedade em Conta de Participação (SCP), as respostas dos estudantes foram ainda mais reveladoras: 


  • “SCP é segura ou não? Não faço ideia.” 
  • “Sócio cotista? Também não.” 
  • “Nunca nem ouvi falar.” 


E a surpresa foi ainda maior quando foi revelado que a maioria dos contratos médicos hoje é feita via SCP. A reação foi imediata: 


“Muito obrigado pela informação. Já não sabia disso não.” 


Contrato médico como pessoa física - riscos para recém-formados

Esse exemplo mostra como muitos recém-formados entram no mercado sem conhecer os riscos. 


A SCP é usada em contratos de plantão, mas não é o modelo adequado para serviços médicos. 


O problema é que a Receita Federal pode entender esse tipo de contrato como irregular e autuar o médico em até cinco anos, cobrando multas e impostos retroativos. 


Pessoa física x pessoa jurídica - qual o médico deve escolher? 


Na entrevista, um estudante perguntou: 


“O que é uma PJ médica? Tá complicando demais, cara.” 


De fato, parece complicado no início. 


Mas entender a diferença entre PF e PJ é essencial: 


  • Pessoa Física (PF): tributação elevada, burocracia reduzida, mas sem proteção contra autuações. 
  • Pessoa Jurídica (PJ): exige abertura de empresa, mas reduz impostos, traz contratos mais claros e oferece mais segurança. 
  • SCP: aparentemente vantajosa, mas irregular e arriscada. 


Para quem está começando a carreira, pode parecer confuso, mas a verdade é que a PJ médica, quando bem estruturada, é quase sempre a alternativa mais segura e vantajosa


O que a faculdade de medicina não ensina sobre contratos médicos como pessoa física


Em nenhum momento da graduação médica os estudantes aprendem sobre impostos, regimes tributários ou contratos de plantão. 


Como disseram os entrevistados: 


  • “A faculdade não te ensinou isso?” 
  • “Nada disso.” 


Essa ausência de conteúdo deixa o futuro médico vulnerável. 


Sem orientação, ele pode aceitar contratos como pessoa física sem entender o peso tributário e os riscos legais que isso representa. 


A missão deste conteúdo para a vida dos médicos recém-formados 


O objetivo é trazer clareza para estudantes e recém-formados que estão entrando no mercado. Assim como foi dito no vídeo: 


“Eu ensino o que você não aprendeu na faculdade de medicina.” 


Compreender desde cedo as diferenças entre PF, PJ e SCP permite tomar decisões mais seguras, proteger a carreira e evitar problemas com a Receita Federal. 


Contrato médico como pessoa física 


O contrato médico como pessoa física pode parecer prático, mas esconde desvantagens que muitos recém-formados desconhecem. 


Como mostrado nas falas dos estudantes, há pouco ou nenhum preparo para lidar com esses assuntos, e é justamente isso que torna o profissional vulnerável. 


A carga tributária elevada, o uso irregular da SCP e a exposição a autuações tornam esse modelo arriscado. 


Para proteger a carreira, a melhor saída é buscar orientação em contabilidade médica e considerar a PJ médica como alternativa mais sólida. 

Perguntas frequentes sobre contrato médico como pessoa física 

  • 1. O que é contrato médico como pessoa física?

     É quando o médico recebe diretamente em seu CPF pelos plantões, sem abrir empresa.

  • 2. Vale a pena o médico receber como pessoa física?

    Na maioria dos casos, não. O imposto chega a 27,5% e há riscos fiscais.

  • 3. Qual a ligação entre contratos médicos e SCP?

    Muitos hospitais usam a Sociedade em Conta de Participação para pagar médicos como PF, mas esse modelo é arriscado e irregular. 

  • 4. Qual a melhor alternativa ao contrato médico como PF?

    A PJ médica, que oferece tributação menor e mais segurança jurídica. 

  • 5. A faculdade de medicina aborda esses temas?

    Não. Questões de tributação, contratos e contabilidade ficam de fora da grade curricular. Conheça a GxMed Contabilidade para Médicos recém-formados.

  • 6. Qual o maior risco de assinar um contrato médico como PF?

    Ser autuado pela Receita Federal, com cobrança retroativa de impostos e multas.

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